segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Só as mães sabem

Amar-te.

É sentir saudades tuas todos os segundos, mesmo que estejas a meu lado.

É ser irracional e querer cuidar-te sempre. Para sempre. Como se nunca fosses crescer.

É amparar-te e ser capa de chuva que te protege dos pingos mais grossos e das tempestades mais fortes. Sempre. 

É segurar-te as mãos para te encaminhar na direção certa, mesmo reconhecendo que o teu caminho a ti pertence.

É guardar-te para mim e não deixar que o mundo, nas suas voltas menos simpáticas, algum dia te mude.

É pedir que sejas, primeiro que qualquer outra coisa, feliz, mesmo sabendo quão efêmero esse estado pode ser.

É guardar a tua gargalhada e a tua inocência para sempre e não deixar que nada, nem ninguém a roube.

É morrer de medo que te magoem e que eu nada possa fazer a não ser consolar-te. E será tanto. Sempre.

É passar pelos dias a achar que serás criança para sempre, e permitir que fujam sem a magia que deveriam ter.

É abraçar-te com força todos os dias, dizer-te que te amo todos os dias, beijar-te todos os dias, elogiar-te o cabelo, o sorriso e o olhar todos os dias, e ainda assim, todos os dias não chegarem para expressar o que sinto por ti.

Amar-te é doer o peito. 

Porque quando se ama um filho o peito transborda de um sentimento muito maior que o amor, e esse aconchego e desassossego da alma, ainda sem nome, só as mães sabem pronunciar.








Só as mães sabem

Amar-te. É sentir saudades tuas todos os segundos, mesmo que estejas a meu lado. É ser irracional e querer cuidar-te sempre. Para sempre. Co...