Os dias revelam um cansaço nunca antes vivido.
Corpo e mente vagueiam entre os espaços em branco dos metros quadrados da vida de cada um.
A rotina de que muitos se queixavam tinha desaparecido, e no lugar dela existiam somente dias a passar.
Os dias, que agora mais do que nunca, faziam juz ao clichê: um de cada vez...não podia ser diferente, por mais que o ansiássemos!
Dizem-me que o mundo mudou, mas não podiam estar mais errados.
As árvores que vejo da minha janela - agora mais sagrada que nunca - continuam no mesmo sítio, o vento que as faz balançar continua a soprar, as nuvens, quais símbolos de liberdade agora tão esperada, espreitam-me lá do alto, os pássaros - alheios a novos tempos - batem as asas e desaparecem num voo feliz (assim o entendo), pois cantam melodias que antes não ouvíamos - não tínhamos tempo - justificávamos nós.
Não, o mundo não mudou! Tudo continua exatamente onde sempre esteve, somos nós os ocupantes de novos lugares nesta viagem inesperada.
É tempo de pensar, recomeçar, analisar; e tempo é coisa que agora não nos falta, certo?
Reaprendemos a amar numa realidade onde deixaram de existir abraços, onde os beijos podem matar e as saudades se apaziguam através de ecrãs.
Sorrimos com os olhos mas o peito enche-se de dor, pois cada um sabe o medo que o incerto lhe traz.
Os netos vêem-se da janela e seguram-se lágrimas de amor.
As amizades alimentam-se de planos futuros, gargalhadas que disfarçam receios e mensagens que aquietam o coração.
Dizem-nos que vai ficar tudo bem e nós tendemos a acreditar, afinal, através de um inimigo invisível, o mundo permitiu-se ver o que, no fundo, sempre importou: o amor!
Corpo e mente vagueiam entre os espaços em branco dos metros quadrados da vida de cada um.
A rotina de que muitos se queixavam tinha desaparecido, e no lugar dela existiam somente dias a passar.
Os dias, que agora mais do que nunca, faziam juz ao clichê: um de cada vez...não podia ser diferente, por mais que o ansiássemos!
Dizem-me que o mundo mudou, mas não podiam estar mais errados.
As árvores que vejo da minha janela - agora mais sagrada que nunca - continuam no mesmo sítio, o vento que as faz balançar continua a soprar, as nuvens, quais símbolos de liberdade agora tão esperada, espreitam-me lá do alto, os pássaros - alheios a novos tempos - batem as asas e desaparecem num voo feliz (assim o entendo), pois cantam melodias que antes não ouvíamos - não tínhamos tempo - justificávamos nós.
Não, o mundo não mudou! Tudo continua exatamente onde sempre esteve, somos nós os ocupantes de novos lugares nesta viagem inesperada.
É tempo de pensar, recomeçar, analisar; e tempo é coisa que agora não nos falta, certo?
Reaprendemos a amar numa realidade onde deixaram de existir abraços, onde os beijos podem matar e as saudades se apaziguam através de ecrãs.
Sorrimos com os olhos mas o peito enche-se de dor, pois cada um sabe o medo que o incerto lhe traz.
Os netos vêem-se da janela e seguram-se lágrimas de amor.
As amizades alimentam-se de planos futuros, gargalhadas que disfarçam receios e mensagens que aquietam o coração.
Dizem-nos que vai ficar tudo bem e nós tendemos a acreditar, afinal, através de um inimigo invisível, o mundo permitiu-se ver o que, no fundo, sempre importou: o amor!
Sem comentários:
Enviar um comentário